Bairro de Jardim América
Logo após a participação da CCS no evento realizado em setembro no Jardim América, foi iniciada uma série de reuniões em diversos pontos do bairro, onde foram apuradas diversas reclamações dos moradores. Com base nas reclamações, constatamos um bairro abandono e com sérios problemas que comprometiam a Segurança Pública da região, com uma grande incidência de assaltos a transeuntes, furtos de residência, roubo de carros e até mesmo atentados, como o que ocorreu em agosto no Posto de Polícia Comunitário (PPC).
Em reunião com os moradores das Ruas Rodolfo Chamberlland e Otávio Mangabeira, foi constatado um aumento significativo da violência no local depois da construção de uma ponte que liga o Bairro de Jardim América a Pavuna, onde passaram a ocorrer assaltos a transeuntes e furtos a residências, além de ponto de abandono de veículos roubados na esquina das Ruas Rodolfo Chamberlland com Pintor Marques Junior, com incidência maior de sexta para sábado. Em visita ao local, percebemos que além da facilidade de fuga, o local encontra-se totalmente sem iluminação pública e a população local se queixa da falta da presença da polícia.
Trata-se de um local importante e requer uma atenção especial, pois o mesmo é usado como principal rota de fuga nos assaltos realizados no centro comercial do bairro e no trecho entre as Ruas Marechal Antonio Souza, George Bizet, Otávio Mangabeira, Marechal José Pessoa e Ministro Arthur Costa. Foi essa rota que os marginais utilizaram para fugir após o atentado contra o Posto de Policiamento Comunitário do Jardim América.
Identificação do Problema
Falta de iluminação pública, falta de policiamento ostensivo. Local de abandono de carros roubados, assalto a pedestres e residências, via utilizada como rota de fuga, moradores em pânico e assustado com o aumento da violência.
Análise das Causas
Local de abandono de carros roubados, assalto a pedestres e residências e via utilizada como rota de fuga, moradores em pânico e assustado com o aumento da violência.
Solução
Em Parceria com a XI R.A – Penha, conseguimos viabilizar o restabelecimento da iluminação pública e recapeamento do asfalto. Após comunicar o 16º BPM o comandante mais uma vez de forma rápida e eficiente aumentou o policiamento ostensivo e realizou blitz na localidade. Hoje não existe mais abandono de carros roubados, nem houve até o presente momento nenhum caso de assalto ou roubo no local.
Outra área que tivemos muitas reclamações de moradores, foram às ruas próximas a Rodovia Presidente Dutra, são elas Rua São Cyro, João de Paula Fonseca e Organista Antonio da Silva nos trechos entre a Rua Professor Costa Ribeiro e Rua Ministro Arthur Costa.
Identificação do Problema
Falta de iluminação pública, dezenas de árvores precisando de poda, falta de policiamento ostensivo e falta de pavimentação nas ruas.
Análise das Causas
Local de abandono de carros roubados, assalto a pedestres e residências, via utilizada como rota de fuga para Rodovia Presidente Dutra que fica a cerca de 300m, moradores em pânico e assustado com o aumento da violência.
Solução
Em Parceria com a XI R.A – Penha, conseguimos viabilizar o restabelecimento da iluminação pública. Realizamos as podas das árvores e após comunicar o 16º BPM o comandante mais uma vez de forma rápida e eficiente aumentou o policiamento ostensivo e realizou blitz na localidade. Hoje não existe mais abandono de carros roubados e o número de assalto ou roubo no local diminuíram significativamente.
Plano de Ação
Referente à recuperação do asfalto das ruas citadas já encaminhamos novamente a solicitação para os reparos e estamos aguardando a autorização da Prefeitura.
Outro ponto do bairro que verificamos um cenário de total abandono, ruas e calçadas esburacadas, excesso de quebra-molas, árvores sem poda e ruas praticamente sem iluminação, que são os casos das Ruas São Cyro e João de Paula Fonseca esquina com a Rua Padre Peronelle. Os casos mais graves e de maior incidência de assalto e furtos a residências e a transeuntes foram identificados nas Ruas Organista Antônio da Silva com João de Paula Fonseca nas quadras entre as Ruas Professor Costa Ribeiro e Ministro Arthur Costa. A Rua João de Paula Fonseca esquina com a Rua Ministro Arthur Costa, existe uma construção de um shopping abandonada e só encontramos 2 postes com iluminação, muito buraco, lixo na calçada, árvores imensas sem poda e a proximidade com a Rodovia Presidente Dutra todos esses fatores vem facilitando a ação dos criminosos e a insegurança dos moradores. No mapa abaixo os pontos azuis representa pontos sem iluminação, os pontos vermelhos representa buracos e os pontos verdes necessidades de podas de árvores. As fotos abaixo são dos locais citados.
Como podemos perceber nas fotos acima o caso se repete também nas Ruas General Correa e Castro e Cari Levi no trecho entre as Ruas Ministro Arthur Costa e Professor França Amaral. Nesse trecho o mais grave é a Rua General Correa e Castro na quadra entre as Ruas Ministro Arthur Costa com a Rua Jornalista Geraldo Rocha, o cenário é desolador devido o total abandono, um prédio abandonado servindo de depósito de lixo, muito buraco, só encontramos dois postes com iluminação funcionando. Vale lembrar que essa é uma rua muito importante para o bairro, pois a maior parte dos imóveis é de empresas que funcionam no local, aonde também vem sendo alvos dos marginais (fotos acima).
Identificação do Problema
Falta de iluminação pública, dezenas de árvores precisando ser podadas, falta de policiamento ostensivo e falta de pavimentação das ruas. Notificamos a COMLURB da região para solucionar o problema referente ao lixo e dos pneus que estavam infestados de larvas do mosquito da dengue sendo assim um risco a saúde dos moradores da localidade.
Análise das Causas
Local com altos índices assaltos a pedestres, residências e empresas, via utilizada como rota de fuga para Rodovia Presidente Dutra que fica a cerca de 300m, moradores e empresários em pânico e assustado com o aumento da violência. Outro fator preocupante era o grande número de larvar do mosquito da dengue dentro dos pneus abandonados em torno do Shopping abandonado um risco eminente de surto de dengue na região.
Solução
Em Parceria com a XI R.A – Penha, conseguimos viabilizar o restabelecimento da iluminação pública. Realizamos a Podas das árvores, e mais uma vez o 16º BPM de forma rápida e eficiente aumentou o policiamento ostensivo e realizou blitz na localidade, a COMLURB da região atendeu a nossa solicitação e revitalizou todaa área. Hoje os índices de assalto ou roubo no local diminuíram significativamente. Revitalizamos toda área em torno do shopping da Rua João Paulo da Silveira e da Rua General Correa e Castro esquina com a Rua Ministro Arthur Costa.
Plano de Ação
Referente à recuperação do asfalto das ruas citadas já encaminhamos novamente a solicitação para os reparos e estamos aguardando a autorização da Prefeitura.
Outro ponto problemático que encontramos foi a Praça Dep. Silbert Sobrinho, mas conhecida como Praça da Gronchi. Nesse local a praça está totalmente depredada, sem iluminação pública, com muito mato, brinquedos quebrados e moradores reclamaram de usuários de drogas que freqüentavam e assaltavam os moradores e roubavam veículos do local.
Identificação do Problema
Falta de iluminação pública, falta de policiamento ostensivo, brinquedos quebrados, presença de usuário de drogas.
Análise das Causas
Local com altos índices assaltos a pedestres, residências e a veículos, risco para segurança das crianças devido os brinquedos estarem danificados e enferrujados e moradores e motoristas assustado com o aumento da violência.
Solução
Em Parceria com a XI R.A – Penha, conseguimos viabilizar a revitalização da Praça com o restabelecimento da iluminação pública e reforma de todos os brinquedos e mais uma vez o 16º BPM de forma rápida e eficiente aumentou o policiamento ostensivo colocando uma dupla de policiais no local das 07 às 18h. Até o prezado momento não houve mais assalto ou roubo no local.
Plano de Ação
Estamos solicitando novamente ao comando do 16º BPM a volta da dupla de policias para a localidade a fim de evitar que a Praça seja novamente depredada e que usuários de drogas e assaltos voltem a ocorrer.
Outro ponto do bairro que tivemos bastante reclamação foi a Praça Santa Rosa de Lima que fica situada entre a Rua Sebaistian Bach e Cristiano Machado. No local é visível o abandono, a praça esta totalmente abandonada e na maior parte das vezes fica sem iluminação, outra reclamação é referente à baderna que é feita de terça a sábado, onde delinqüentes ficam até as 03:00 horas da manhã usando drogas e destruindo o pouco que restou da mesma e danificando os automóveis dos moradores.
Identificação do Problema
Falta de iluminação pública, falta de policiamento ostensivo e brinquedos quebrados.
Análise das Causas
Local com grande reclamação referente à bagunça feita por vândalos durante a madrugada, risco para segurança das crianças devido os brinquedos estarem danificados e enferrujados.
Solução
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Em parceria com o Instituto Saúde e Vida o CCS consegui implantar o Plano de Integração de Segurança Pública na Vila Esperança, uma região situada na divisa entre o bairro de Jardim América e V. Geral que se encontrava totalmente abandonada pelo poder público com ruas sem iluminação, buracos no asfalto, vazamento de esgoto na esquina da Rua Lourival Inácio com Correa Dias a mais de 1 ano sem solução e a Praça dos Andes que é a única área de lazer para as crianças e moradores totalmente abandonada sendo utilizada por usuários de drogas. Outro problema sério fica na Rua Fernandes da Cunha, n.º 142, esquina com a Rua Antônio Lopes onde existem duas árvores com mais de 30m de altura e as raízes das árvores estão destruindo a casa e o bar de uma moradora, em caso de queda a mesma destruirá cerca de 5 casas, mais a casa onde se localiza as raízes, realmente é um caso de emergência.
Identificação do Problema
Falta de iluminação pública nas ruas da comunidade e na praça, árvores precisando de poda, vazamento de esgoto, lixo em locais irregulares, além do risco eminente de queda de duas árvores que estão com suas estruturas comprometidas e medem mais de 30m de altura, fiação exposta da operadora OI e da fiação do campo de futebol.
Análise das Causas
Risco para segurança das crianças devido os brinquedos estarem danificados e enferrujados, local favorável para consumo e venda de drogas, assalto e roubos devido a pouca iluminação pública, risco de acidente elétrico e incêndio devido à exposição da fiação nas ruas da comunidade e no campo de futebol, onde havia também fiação exposta e em contato com a grade de proteção o que tem ocasionado pequenos acidentes com usuários, além de moradores assustados com o aumento da violência e com o risco da queda das duas árvores citadas anteriormente sobre suas casas.
Solução
Em Parceria com a XI R.A – Penha, conseguimos viabilizar as obras de revitalização da Praça que esta em andamento com as podas das árvores, reforma de todos os brinquedos, da quadra, do campo de futebol, toda a pavimentação do calçamento, já foi restabelecida toda a iluminação pública da Praça e da maioria das ruas da comunidade, foi resolvido o problema de vazamento de esgoto na Rua Corre Dias n.º 1.433, esquina com a Rua Lourival Inácio que já se arrastava a mais de um ano, a operadora OI de telefonia atendeu a nossa notificação, mas os técnicos que estiveram no local só corrigiram cerca de 30% da rede, e mais uma vez o 16º BPM reforçou o policiamento efetuando duas prisões de marginais que atuavam no local.
Plano de Ação
Referente à operadora OI de telefonia, já reenviamos nova notificação, mas ainda não obtivemos nenhuma resposta, quanto às árvores com mais de 30m, entramos em contato com o Secretário de Meio Ambiente que esta analisando o laudo do engenheiro ambiental que esteve no local para autoriza à retirada das mesmas ainda no início de janeiro. Solicitamos do 16º BPM a possibilidade de colocar uma dupla de policiais no local logo após a reinauguração da Praça durante 30 dias e depois dar continuidade com o policiamento ostensivo.
Em junho fomos convidados a participar de uma reunião na Rua Rodolfo Chamberlland no bairro de Jardim América, a pauta era sobre a desapropriação de todas as casas da rua cerca de 1.800 residências. Isso ocorreu depois que homens dizendo que eram funcionários da defesa civil e que estavam notificando as casas que seriam retiradas e obrigando os moradores assinar um termo de responsabilidade por morarem em área de risco no qual supostamente tiraria qualquer responsabilidade do governo. O fato que chamou a nossa atenção é que em nenhum momento os mesmos mostraram suas identidades e muito menos estava com o colete da Defesa Civil e a Viatura Oficial o que é prache nesse tipo de situação. O fato é que cerca de 70% dos moradores desta rua são nordestinos com baixa escolaridade ou analfabetos funcionais de baixa renda. As casas são de posse e existem a mais de 50 anos, ou seja, desde a fundação do bairro. Diante desse fato procuramos a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiro Militar da região e os mesmos nos informaram que não haviam realizado nenhuma vistoria na região. Em junho a Secretaria de Habitação do Município divulgou uma nota no Jornal O Globo que iria retirar cerca de 300 casas dessa rua e que não iria haver nenhum tipo de indenização, pois os proprietários não tinham a certidão de posse. Essa nota causou pânico entre os moradores, então fomos convidados a participar de uma reunião que haviam divulgado que representantes da Secretaria de Habitação estariam no local para dar esclarecimentos sobre o fato. Ao chegarmos à reunião nos surpreendemos ao nos deparar com uma vereadora que tem o hábito de usar de estratégias covardes para reunir a população e depois dizer que foi a mesma que resolveu o problema. Então nos apresentamos e falamos sobre a importância do CCS informamos que já estávamos apurando os fatos e exigimos da parlamentar na condição de fiscal do poder executivo que se agendasse uma reunião com o secretario de habitação que na época era o Dep. Jorge Bitar, pois nós não iríamos admitir mais aquela situação e exigimos uma resposta oficial. A nossa pronuncia irritou muito a parlamentar que logo após o término da reunião nos ameaçou de fazer duras represarias contra nós na frente de alguns moradores. Quinze dias depois nos reunimos com o Secretario na presença da parlamentar, o mesmo nos informou que foi uma nota equivocada da secretaria, então exigimos do mesmo que se divulgasse uma nota oficial no mesmo local, explicamos que a nota divulgada estava gerando sérios problemas para os moradores, além do pânico e agravo a saúde dos moradores portadores de doenças crônicas. A nota não foi divulgada e o caso se agravou, em Julho, moradores nos procuraram na nossa reunião e fizeram uma denuncia muito séria, os mesmo relataram que dois homens, com um folheto da Defensoria Pública Coordenadoria de Regularização Fundiária e Segurança da Posse estavam indo de casa em casa exigindo o pagamento de uma taxa no valor de R$ 15,00 por morador e informaram que os moradores que não pagassem a taxa não teriam direito aos serviços da Defensoria Pública. Apuramos o fato com o auxilio dos moradores chegamos aos responsáveis em uma reunião organizada pelos mesmos, então descobrimos que os elementos eram dois moradores da própria rua que estavam em parceria com os diretores da associação de moradores do Jardim América (SOMOJA). Todos foram informados a respeito do crime que estavam cometendo. O fato informado ao Dr. Roberto Ramos que imediatamente se colocou a disposição para apurar os fatos caso os mesmo existissem.
Em julho os moradores nos procuraram novamente e nos informaram que os elementos continuavam coagindo os moradores exigindo o pagamento da suposta taxa e pior, com o apoio da igreja católica do bairro. Então entramos em contato com a Federação das Associações de Moradores do Rio e com o Cartório de Registro de Pessoa Jurídica que nos forneceu uma cópia da última Ata registrada o que comprovava as irregularidades.
Identificação do Problema
Tentativa de extorsão, falsificação de declarações, manipulação política, irregularidades na documentação da Associação de Moradores cuja toda a diretoria estava com mandato vencido e problemas nas prestações de conta, além da falta de informação precisa e ameaça aos moradores. Os envolvidos pretendiam arrecadar R$ 54 mil reais.
Análise das Causas
Risco para segurança dos moradores, desespero, medo e insegurança por conta desse boato da retirada dos imóveis.
Solução
Em Parceria com a Defensoria Pública Coordenadoria de Regularização Fundiária e Segurança da Posse, 16º BPM e com apoio da 38ª DP realizamos uma força tarefa, estivemos presente na última reunião aonde os elementos ao ver representantes do CCS se evadiram. Levamos então uma nova comissão para a defensoria pública que foi prontamente atendida pela Dra. Adriana da Silva Britto que divulgou uma nota aos moradores e aceitou a nossa denuncia para apurar as irregularidades. O caso esta sendo acompanhado pela Defensoria e pelo MP. Até o presente momento não houve mais nenhuma tentativa por parte dos elementos e já esta marcada nova reunião com a Defensoria para iniciar os trâmites para regularização dos imóveis.